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g1 > Economia

De acordo com o levantamento da agência, o valor médio do litro do diesel passou de R$ 7,568 para R$ 7,554. Já a gasolina foi de R$ 7,39 para R$ 7,127. Preços da gasolina e do diesel sobem e batem recorde nos postos Marcelo Brandt / G1 Os preços da gasolina e do diesel recuaram nesta semana, de acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgados nesta sexta-feira (1). Os dados refletem o corte do ICMS sobre os combustíveis, adotado em 10 estados, e vem depois de uma semana com valores recordes no levantamento. De acordo com o levantamento da ANP, o valor médio do litro do diesel passou de R$ 7,568 para R$ 7,554, queda de 0,18%. O valor mais alto encontrado pela agência foi R$ 8,990. Já o preço médio do litro da gasolina caiu de R$ 7,39 para R$ 7,127, uma diminuição de 3,55%. O valor máximo encontrado nos postos foi R$ 8,890. Na semana passada, os preços do litro do diesel e da gasolina alcançaram os maiores valores nominais pagos pelos consumidores para os combustíveis desde que a ANP passou a fazer levantamento semanal de preços, em 2004. Veja perguntas e respostas sobre os preços dos combustíveis no Brasil IPCA-15: prévia da inflação acelera para 0,69% em junho e segue acima de 12% em 12 meses Os países que têm a gasolina mais cara e a mais barata - e onde o Brasil fica no ranking Já o preço médio do etanol passou de R$ 4,873 para R$ 4,723, uma queda de 3,07%. Apesar da média, o levantamento chegou a encontrar oferta do etanol pelo máximo de R$ 7,890. A ANP coletou preços em mais de 5 mil postos de combustíveis no Brasil. Vale lembrar que o valor final dos preços dos combustíveis nas bombas depende não só dos valores cobrados nas refinarias, mas também de impostos e das margens de lucro de distribuidores e revendedores. Efeito do ICMS A nova pesquisa da ANP contempla parte da redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) adotada por parte dos estados. Pelo menos 10 estados já reduziram a incidência do imposto sobre combustíveis. São eles: São Paulo Rio de Janeiro Minas Gerais Goiás Espírito Santo Santa Catarina Paraná Rio Grande do Sul Rio Grande do Norte Rondônia Governo de SP reduz ICMS de combustíveis de 25% para 18% Na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro sancionou, com vetos, o projeto que limita o ICMS sobre itens como diesel, gasolina, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo. Pelo texto aprovado pelo Congresso, esses itens passam a ser classificados como essenciais e indispensáveis, o que impede que os estados cobrem taxa superior à alíquota geral que varia de 17% a 18%, dependendo da localidade. Até então, os combustíveis e outros bens que o projeto beneficia eram considerados supérfluos e pagavam, em alguns estados, até 30% de ICMS.

Inscrições estarão abertas de 7 a 20 de julho e a remuneração dos cargos pode chegar a R$ 1,9 mil. Com nove vagas disponíveis, Prefeitura de Dracena (SP) anuncia novo concurso público Diretoria de Comunicação A Prefeitura de Dracena (SP) divulgou novo concurso público para preenchimento de vagas e formação de cadastro reserva para cargos de níveis fundamental, médio e superior. Os interessados podem se inscrever pelo site, a partir das 9h do dia 7 de julho até às 23h59 do dia 20 de julho. A taxa de inscrição varia de R$ 7,36 a R$ 10,62, conforme escolaridade. Os cargos disponíveis no certame são: Analista Orçamentário e Financeiro (1); Assistente Social I (1); Analista Jurídico (1); Analista Administrativo (1); Almoxarife Geral (1); Ajudante de Serviços Gerais; Auxiliar de Farmácia (1); Cuidador de Idosos (1); Educador Social (1); Psicólogo I (1). A carga horária varia de 30 a 40 horas semanais e a remuneração de R$ 1.236,08 a R$ 1.944,47, acrescido de R$ 29,15 de cartão alimentação por dia trabalhado. O edital completo pode ser visto aqui. VÍDEOS: Tudo sobre a região de Presidente Prudente Veja mais notícias em g1 Presidente Prudente e Região.

O principal índice da bolsa fechou a 98.954 pontos, uma alta de 0,42%. Investidores reagiram aos riscos fiscais no Brasil após o Senado ter aprovado proposta que libera gasto bilionário às vésperas da eleição. Painel da B3 - Bovespa Nelson Almeida/ AFP O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3, registrou leve alta nesta sexta-feira (1), após ter operarado com instabilidadede durante o dia. O índice acumulou um tombo de mais de 10% em junho, com os investidores monitorando o aumento dos riscos fiscais após o Senado aprovar proposta que libera um gasto bilionário às vésperas da eleição. O Ibovespa subiu 0,42%, a 98.954 pontos. Na mínima do dia, chegou a 97.231 pontos. Veja mais cotações. Já o dólar fechou em alta, a R$ 5,32. Na quinta-feira, a Bolsa fechou em queda de 1,08%, a 98.542 pontos. Com o resultado, acumulou um tombo de 11,50% em junho, no pior resultado mensal desde março de 2020. Além disso, a bolsa passou a acumular queda de 5,99% no ano. LEIA MAIS: Veja ações com maiores baixas no Ibovespa e as que ainda acumulam alta Os riscos às contas públicas de PEC que turbina gastos sociais a 3 meses da eleição O que está mexendo com os mercados? Na cena local, o Senado aprovou na quinta-feira a PEC (proposta de emenda à Constituição) que libera R$ 41 bilhões em gastos a pouco mais de três meses das eleições. A proposta segue agora para a Câmara dos Deputados. Se aprovada pelos deputados, seu impacto nos cofres públicos pode chegar a R$ 41,2 bilhões. Apelidada de "PEC Kamikaze", ela reacendeu temores fiscais e de uma pressão ainda maior nos juros e inflação. Analistas apontam também que a proposta é uma forma jurídica de tentar burlar a lei eleitoral. Veja os principais pontos da PEC que prevê ampliação de gastos a 3 meses das eleições Na agenda de indicadores, o Índice de Preços ao Produtor (IPP), subiu 1,83% em maio. No acumulado em 12 meses, a chamada inflação de “porta de fábrica”, sem impostos e fretes, atingiu 19,15%. Vinte e uma das 24 atividades acompanhadas pelo IPP tiveram aumento de preços em maio. Além disso, a Intenção de Consumo das Famílias (ICF), indicador apurado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), subiu 2,9% de maio para junho, atingindo 80,2 pontos. Com o aumento, o indicador registrou maior patamar desde maio de 2021 (81,7 pontos). Na comparação com junho de 2021, houve expansão de 18,8% do ICF. Para a confederação, ações de suporte à renda bem como evolução positiva do mercado de trabalho ajudaram a compor o resultado favorável em junho. No exterior, o viés era de baixa nos principais mercados acionários diante dos temores de uma recessão global e com a expectativa de uma alta mais agressiva dos juros nos EUA e Europa para frear a inflação desenfreada. A inflação da zona do euro atingiu mais um recorde em junho, chegando a 8,6% em 12 meses, reforçando a expectativa de alta maior dos juros. Os preços do petróleo tinham alta acima de 2% nesta sexta, enquanto que os do minério de ferro e do aço fecharam em queda nos mercados asiáticos. 'PEC das bondades eleitorais', diz Valdo Cruz sobre pacote aprovado no Senado

Nesta sexta-feira (1), a moeda norte-americana subiu 1,68%, vendida a R$ 5,3206 - maior patamar de fechamento desde 4 de fevereiro. Notas de dólar Gary Cameron/Reuters O dólar fechou em forte alta nesta sexta-feira (1), com os investidores monitorando o aumento dos riscos fiscais no Brasil após o Senado ter aprovado na véspera proposta que libera um gasto bilionário às vésperas da eleição. A moeda norte-americana subiu 1,68%, vendida a R$ 5,3206. Na máxima, chegou a R$ 5,3381. Veja mais cotações. Trata-se do maior patamar de fechamento desde 4 de fevereiro, quando o dólar também encerrou o dia contado a R$ 5,3206. LEIA TAMBÉM: Comercial x turismo: qual a diferença e por que o turismo é mais caro? O que faz o dólar subir ou cair em relação ao real? Qual o melhor momento para comprar? Dinheiro ou cartão? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens? Com a performance desta sexta-feira, o dólar acumulou alta de 1,29% na semana. No ano, ainda tem desvalorização de 4,56% frente ao real. Já o Ibovespa subiu 0,42%, a 98.954 pontos. o Entenda o que faz o dólar subir ou descer O que está mexendo com os mercados? O Senado aprovou na quinta-feira a PEC (proposta de emenda à Constituição) que libera R$ 41 bilhões em gastos a pouco mais de três meses das eleições. A PEC segue agora para a Câmara dos Deputados. Se aprovada pelos deputados, seu impacto nos cofres públicos pode chegar a R$ 41,2 bilhões. Apelidada de "PEC Kamikaze", ela reacendeu temores fiscais e de uma pressão ainda maior nos juros e inflação. Analistas apontam também que a proposta é uma forma jurídica de tentar burlar a lei eleitoral. Veja os principais pontos da PEC que prevê ampliação de gastos a 3 meses das eleições Na agenda de indicadores, o IBGE divulgou que o Índice de Preços ao Produtor (IPP), subiu 1,83% em maio. No acumulado em 12 meses, a chamada inflação de “porta de fábrica”, sem impostos e fretes, atingiu 19,15%. Vinte e uma das 24 atividades acompanhadas pelo IPP tiveram aumento de preços em maio. Na véspera, o Banco Central admitiu oficialmente que a meta de inflação, em 2022, será descumprida pelo segundo ano seguido. o BC estimou em relatório uma alta de preços de 8,8% para 2022; de 4% para 2023 e de 2,7% para 2024. No exterior, o foco permaneceu nos temores de uma recessão global, com os investidores em busca de pistas sobre a trajetória das taxas dos juros nos EUA e na Europa. A inflação da zona do euro atingiu mais um recorde em junho, chegando a 8,6% em 12 meses, reforçando a expectativa de alta maior dos juros. Senado aprova PEC que permite governo lançar auxílios sociais fora do teto de gastos

Novo modelo classifica refrigeradores que consomem entre 10% e 30% menos de energia que a geladeira tradicional. Comércio do país tem até 30 de junho de 2023 para vender todo estoque com etiqueta antiga. Nova Etiqueta de Eficiência Energética para geladeiras passa a ser usada no país em 1º de julho de 2022 Reprodução/Inmetro A partir desta sexta-feira (1º), todas as geladeiras vendidas no comércio brasileiro precisam conter a nova Etiqueta de Conservação de Energia Elétrica (Ence) do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), que classifica a eficiência energética dos refrigeradores. A nova etiqueta é obrigatória para geladeiras produzidas tanto no Brasil, quanto as importsadas As lojas terão prazo de um ano para vender todo o estoque das geladeiras que ainda possuam a etiqueta antiga. As principais diferenças do modelo antigo para a nova Ence são a inclusão de novas subclasses de classificação do consumo energético e a presença de um QR Code. Por meio do código virtual, o consumidor pode acessar o status do registro da geladeira, se ativo, inativo, suspenso ou cancelado. “O QR code se tornará uma ferramenta cada vez mais importante na interação do consumidor com a etiqueta, dando a ele uma série de informações que podem ajudá-lo na decisão de compra do equipamento mais eficiente energeticamente e, obviamente mais barato em termos de consumo”, destacou o Inmetro. O órgão enfatizou que a equipe da Divisão de Verificação e Estudos Técnicos Científicos (Divet) trabalha na ampliação da utilização da ferramenta “para que se torne mais robusta em termos de informações”. As novas classificações presentes no novo modelo são A+++, A++ e A, que indicam os modelos que consomem, respectivamente, menos 30%, 20% e 10% de energia do que o tradicional “A”. "Importante esclarecer que o consumidor ainda poderá encontrar modelos no varejo com a etiqueta antiga, desde que tenham sido fabricados antes de 30 de junho de 2022. O varejo terá até 30 de junho de 2023 para comercializar os produtos com a etiqueta antiga, mas a expectativa é a de que o mercado esteja 100% na nova etiqueta antes desse prazo", destacou o Inmetro.

Ela é acusada de roubar US$ 4 bilhões (R$ 21 milhões) de vítimas por meio de um golpe de criptomoeda com características de pirâmide financeira. Autoridades dos EUA alertam que Ruja Ignatova pode ter mudado sua aparência desde que desapareceu em 2017 BBC A búlgara Ruja Ignatova, também conhecida como a "criptorainha desaparecida", foi colocada na lista dos dez criminosos mais procurados do FBI, a polícia federal americana. A criminosa, que se acredita ter cerca de 40 anos, é procurada por seu suposto papel em um golpe de criptomoeda conhecido como OneCoin. Autoridades acusam a fugitiva de usar o esquema para fraudar as vítimas em mais de US$ 4 bilhões (mais de R$ 20 bilhões). Ignatova está desaparecida desde 2017, quando as autoridades dos EUA expediram um mandado de prisão contra ela. Em 2014, os criadores da criptomoeda OneCoin começaram a oferecer comissão aos compradores da moeda que conseguissem vendê-la para mais pessoas. Mas os agentes do FBI dizem que a OneCoin não tinha nenhum valor e nunca usou a tecnologia blockchain, comum a outras criptomoedas. Promotores federais alegam que a OneCoin era um esquema de pirâmide disfarçado de criptomoeda. "Ela fez seu esquema no tempo certo, beneficiando-se da especulação frenética dos primeiros dias da criptomoeda", disse Damian Williams, principal promotor federal de Manhattan. O FBI coloca fugitivos na sua lista de mais procurados quando acredita que a população pode ajudar a localizá-los. Um anúncio do FBI publicado na quinta-feira (30/6) oferece uma recompensa de US$ 100 mil (mais de meio milhão de reais) por qualquer informação que leve à prisão de Ignatova. Ela foi indiciada em 2019 por oito crimes, incluindo fraude eletrônica e fraude de valores mobiliários. Ela é a única mulher na lista dos dez mais procurados do FBI. FBI acredita que Ignatova viaje sempre com seguranças armados FBI O jornalista da BBC Jamie Bartlett, que fez um podcast sobre a história de Ignatova e da OneCoin, disse que o anúncio do FBI de quinta-feira aumenta as chances de ela ser pega. "Este é provavelmente a maior novidade no caso desde que Ruja desapareceu em outubro de 2017", diz ele. Bartlett, que investiga o caso há anos, diz que uma das razões pelas quais é tão difícil rastrear Ruja Ignatova é que ela conseguiu sumir com pelo menos US$ 500 milhões (R$ 2,6 bilhões). "Também acreditamos que ela tem documentos de identidade falsos de alta qualidade e mudou sua aparência", acrescenta. Bartlett não descarta a possibilidade de que ela não esteja mais viva. Ignatova foi vista pela última vez embarcando em um voo da Bulgária para a Grécia em 2017. Ela está desaparecida desde então. Uma vítima do OneCoin, a escocesa Jen McAdam, disse à BBC em 2019 que ela e seus amigos e familiares perderam mais de 250 mil euros (R$ 1,3 milhão). Ela conta que tudo começou a partir de uma mensagem de um amigo sobre uma oportunidade de investimento imperdível. Jen McAdam clicou em um link e assistiu a uma palestra online da OneCoin. Por uma hora, ela ouviu atentamente as pessoas falando com entusiasmo sobre essa nova e atraente criptomoeda, e sobre como isso poderia gerar uma fortuna. McAdam disse que levou meses para perceber que tudo não passava de uma farsa.

Resultado veio acima das expectativas, impulsionado principalmente pelos preços da energia, além de alimentos e serviços. Consumidor usa nota de dez euros para pagar compras em Nice, na França, em imagem de arquivo Eric Gaillard/Reuters A inflação da zona do euro atingiu mais um recorde em junho com o aumento das pressões sobre os preços, e o pico ainda pode estar a meses de distância, o que reforça os argumentos a favor de um rápido aumento dos juros pelo Banco Central Europeu a partir deste mês. O aumento anual dos preços ao consumidor nos 19 países que compartilham o euro acelerou para 8,6%, contra 8,1% nos 12 meses até maio, disse a Eurostat nesta sexta-feira (1), acima das expectativas de 8,4% e impulsionado principalmente pelos preços da energia, além de alimentos e serviços. Era de inflação ultrabaixa dificilmente voltará, diz Lagarde Recessão global é inevitável? O que pensam 4 economistas A inflação tem aumentado constantemente há mais de um ano, inicialmente alimentada por choques de oferta pós-pandemia e agora pelos preços da energia como consequência da guerra da Rússia contra a Ucrânia. Mais de quatro vezes a meta de 2% do BCE, a inflação está tão alta que corre o risco de ficar em níveis desconfortáveis à medida que as empresas e os trabalhadores ajustam seus preços e comportamentos salariais à nova realidade. Mesmo que os preços voláteis dos alimentos e dos combustíveis sejam retirados, o núcleo da inflação permaneceu bem acima da meta do BCE, uma leitura preocupante para as autoridades de política monetária já que sugere a perpetuação do crescimento dos preços através dos chamados efeitos de segunda ordem. A inflação excluindo alimentos e combustíveis acelerou de 4,4% para 4,6%, embora uma medida ainda mais restrita, que também exclui álcool e tabaco, tenha desacelerado de 3,8% para 3,7% Os preços dos combustíveis subiram 41,9% em junho, enquanto os custos dos alimentos aumentaram 11,1%, uma preocupação especial dos governos porque as famílias de menor renda gastam uma parcela desproporcional de seu dinheiro com esses itens Atrás de seus pares há muitos meses, o BCE começará a aumentar os juros este mês, inicialmente em 0,25 ponto percentual, mas os dados desta sexta-feira reforçam o argumento para um movimento maior, de 0,50 ponto, em setembro. Os juros continuarão então a subir, embora as autoridades discordem sobre o quanto mais será necessário à medida que o crescimento desacelera e as ameaças de cortes no fornecimento de gás aumentam a perspectiva de uma recessão. Bancos centrais de mais de 40 países aumentaram juros este ano

Os interessados nas oportunidades podem entrar em contato com a Seteq através da internet. As oportunidades são disponibilizadas pela Agência do Trabalho de Pernambuco Divulgação/Prefeitura de Aparecida de Goiânia Foram divulgadas as vagas de emprego disponíveis nesta sexta-feira (1º) em Petrolina e Salgueiro no Sertão de Pernambuco. As oportunidades são disponibilizadas pela Agência do Trabalho de Pernambuco e atualizadas no g1 Petrolina. Os interessados nas oportunidades podem entrar em contato com a Seteq através da internet. O atendimento na Agência do Trabalho, em Salgueiro, ocorre apenas com agendamento prévio, feito tanto pelo site da secretaria, quanto pelo Portal Cidadão. Petrolina Contato: (87) 3866 - 6540 Vagas disponíveis Salgueiro Contato: (87) 3871-8467 Vagas Disponíveis Vídeos: mais assistidos do Sertão de PE

Associação Banarte dá um fim sustentável ao resíduo da plantação de bananas por meio do artesanato. Grupo paulista trabalha com mais 100 tipos de produtos diferentes. Gente do campo: mulheres transformam fibra da bananeira em artesanato no Vale do Ribeira Colhe, corta, seca, pinta, vai para o tear: esse é o dia a dia dos 17 associados que compõem a Banarte, que transforma a fibra da bananeira em artesanato. O grupo é formado majoritariamente por mulheres. Saiba mais no vídeo acima. Há mais de 20 anos em funcionamento, a Banarte tem como objetivo gerar renda, além de dar um fim sustentável ao caule considerado um resíduo da plantação de bananas. A fibra é obtida do tronco da bananeira e como o cultivo só dá frutos uma vez, o pé morre após a colheita. O grupo é de Miracatu , cidade paulista que faz parte do Vale da Ribeira, região de grande importância na produção de bananas no Brasil. GENTE DO CAMPO: série do g1 apresenta pessoas inspiradoras do agro DE ONDE VEM O QUE EU COMO: banana tem família e até coração A presidente da Banarte, Léia Alves, se mudou de São Paulo para Miracatu em 2012, após a mãe ser diagnosticada com depressão devido ao falecimento de seu pai. Acostumada com o movimento da rua Santa Efigênia, um dos polos comerciais da capital paulista, Léia viu na Banarte uma oportunidade de se ocupar e de poder trabalhar tendo um filho ainda pequeno na época. Eva José dos Santos também escolheu Miracatu e acabou se deparando com o artesanato. Ela veio da Bahia acompanhando o marido na busca por emprego. Eva José no tear preparando a fibra da bananeira Marcelo Brandt / g1 Primeiro, foi boiadeira, cuidando do gado no pasto. Em 2002 conheceu a Banarte e identificou uma oportunidade de aprender um novo ofício. Lá, se apaixonou e hoje não se vê fazendo outra coisa, sendo hoje, inclusive, professora dos cursos da associação. Além dos 17 membros, a Banarte conta também com outras 30 pessoas, que auxiliam na colheita das fibras e que praticam o artesanato das próprias fazendas. Leia também: Mulher vive há quase 50 anos transformando cipó em arte Cooperativa fundada por mulheres do semiárido baiano produz doce preservando a caatinga Empresária mirim funda loja de chocolate aos 8 anos Associadas da Banarte, da esquerda para a direita: Marlene Mathias, Marinalva da Glória, Leia Alves, Eva José. Marcelo Brandt / g1 Cestas e sousplat feitos da fibra da bananeira na Banarte Marcelo Brandt / g1 Banarte faz artesanato da fibra da da bananeira Marcelo Brandt / g1 Almofadas feitas com a fibra da bananeira na Banarte Marcelo Brandt / g1 Eva José usando o tear para produzir artesanato com a fibra da bananeira na Banarte Marcelo Brandt / g1 Marinalva da Glória trabalhando a fibra da bananeira no tear na Banarte Marcelo Brandt / g1 Fibra da bananeira ainda no tronco após corte do caule Marcelo Brandt/ g1 De onde vem o que eu como: banana

Nesta quinta-feira, o principal índice de ações da bolsa caiu 1,08% e fechou a 98.542 pontos. Das mais de 90 ações do Ibovespa, 55 registram perdas em 2022. Painel da B3, antiga Bovespa, mostra cotações dos papeis negociados na bolsa Paulo Whitaker/Reuters Com a queda no pregão desta quinta-feira (30), o Ibovespa acumula perdas no ano. Das 91 ações que compõem o principal índice de ações da bolsa de valores de São Paulo, a B3, 55 registram baixa no acumulado no ano, segundo levantamento da provedora de informações financeiras Economatica. O Ibovespa caiu 1,08% no pregão desta quinta, a 98.542 pontos. Com o resultado, junho teve a pior queda mensal (11,5%) desde março de 2020, quando a pandemia começou. No ano, a perda é 5,99%. Já o dólar acumulou alta de 10,13% em junho. O pregão foi novamente contaminado pelo mau humor dos mercados no exterior, em meio aos temores de recessão global, e com os agentes financeiros monitorando o andamento da PEC dos Combustíveis em Brasília. Nos Estados Unidos, as bolsas amargaram perdas entre 15% e 30% no semestre. o O índice Ibovespa é composto atualmente por mais de 90 ativos de 89 empresas. A ação que com a maior valorização no semestre foi a da Cielo (65,76%), seguida pelos papéis da Eletrobras (47,05%). Na outra ponta, as maiores quedas são do Magazine Luiza (-67,59%) e do Meliuz (-66,67%). Maiores alta do Ibovespa no ano Cielo ON: 65,76% Eletrobras PNB: 47,05% Eletrobras ON: 40,87% Hypera ON: 36,74% BBSeguridade ON: 30,06% Minerva ON: 28,47% CPFL Energia ON: 26,43% Banco do Brasil ON: 22,21% Petrobras PN: 19,58% Petrobras ON: 19,29% Multiplan ON: 18,56% Copel PNB: 15,93% SLC Agricola ON: 12,98% Taesa UNT N2: 11,97% Engie Brasil ON: 11,41% Assaí ON: 11% Carrefour Brasil ON: 10,25% Cemig PN: 10,03% CCR ON: 8,80% Itaú Unibanco PN: 8,73% Energias Brasil ON: 8,12% JHSF Part ON: 7,61% Sabesp ON: 7,13% BTG Pactual UNT: 7,08% Bradespar PN: 6,75% Petrorio ON: 6,39% 3R Petroleum ON: 4,77% Eneva ON: 4,38% Equatorial ON: 3,60% Locamerica ON 2,55 Vale ON: 1,98% B3 ON: 1,22% Iguatemi UNT: 1,20% Telefônica Brasil ON: 0,58% Bradesco PN: 0,08% Santander Brasil UNT: 0,07% Maiores quedas do Ibovespa no ano Magazine Luiza ON: -67,59% Meliuz ON: -66,67% Via ON: -63,43% Locaweb ON: -57,29% Americanas ON: -56,40% Embraer ON: -53,91% IRBBrasil Re ON: -49,50% Azul PN: -49,18% Alpargatas PN: -48,07% CVC Brasil ON: -47,99% Hapvida ON: -47,30% Grupo Natura ON: -46,90% Positivo ON: -46,76% Gol PN: -46,74% Marfrig ON: -43,52% Banco Pan PN: -42,61% Usiminas PNA: -39,86% BRF SA ON: -39,65% Petz ON: -39,27% CSN Mineração ON: -37,18% Yduqs Part ON: -35,95% CSN ON: -35,64% Rede D'Or ON: -35,23% Dexco ON: -34,02% MRV ON: -33,29% Braskem PNA: -32,78% Qualicorp ON: -32,69% Grupo Soma ON: -27,18% Eztec ON: -27,08% Pão de Açúcar (Cbd) ON: -23,54% Cyrela Realt ON: -22,15% Ecorodovias ON: -22,13% Vibra ON: -21,49% RaiaDrogasil ON: -20,86% Sul America UNT N2: -19,61% Weg ON: -19,02% Klabin UNT N2: -19% Totvs ON: -18,78% Gerdau PN: -15,74% Suzano ON: -15,38% JBS ON: -14,40% Cosan ON: -14,17% Gerdau Met PN: -13,21% Ambev ON: -13,10% Cogna ON: -13,01% Ultrapar ON: -11,65% Rumo ON: -9,98% BR Malls Par ON: -8,99% Lojas Renner ON: -6,23% Fleury ON: -5,43% Energisa UNT N2: -4,32% Itausa PN: -4,07% TIM ON: -1,52% Bradesco ON: -0,56% Localiza ON: -0,36% Entenda o índice Ibovespa A carteira atual de ações do Ibovespa reúne papéis de 89 empresas listadas na B3. Os cinco ativos que apresentaram o maior peso na composição do índice foram: Vale ON (15,582%), Petrobras PN (6,864%), Itaú Unibanco PN (5,661%), Bradesco PN (4,606%) e Petrobras ON (4,492%). A carteira atual tem vigência até 2 de setembro de 2022 e é definida com base nas ações mais negociadas na bolsa. Em 2021, o Ibovespa acumulou queda de 11,93% - a primeira queda anual em 6 anos. Entenda o que está em jogo na PEC dos Combustíveis

Os golpistas se passam por falsas empresas que oferecem empréstimo e pedem que a vítima pague o IOF via PIX antes de liberaram o valor. Para dar mais credibilidade ao golpe, eles apresentam notificações e documentos falsificados. Exemplo de documento falso feito por golpistas em nome da Receita Federal. Receita Federal/Divulgação Seja por e-mail, mensagem de celular ou links, é cada vez mais fácil observar a crescente de golpes eletrônicos no Brasil. Quem não caiu, conhece alguém que já se deu mal. O uso do nome da Receita Federal nestes golpes vem sendo bastante aplicado, e o órgão sempre busca alertar a população. Relatos recentes recebidos pela Receita Federal apontam para uma modalidade de golpe que envolve empréstimos, onde supostas empresas condicionam a liberação de valores ao pagamento antecipado de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) pela vítima. De acordo com o órgão, os golpistas chegam a fornecer documentos, como notificações e documentos de arrecadação falsos, induzindo a pessoa a pagar as taxas inexistentes para a liberação do dinheiro. A Receita Federal disse que recebeu relatos de pessoas que pagaram supostas taxas ou IOF através de transferências via PIX para pessoas físicas. O órgão destaca que se trata de golpe, já que o órgão não fornece dados para recolhimento de tributos ou taxas via transferência. O recolhimento do IOF, especificamente, é feito unicamente através do Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) que é pago pela instituição que fornece o crédito, e não pelo contribuinte. A Receita Federal esclarece ainda que os seus servidores não prestam serviços de empréstimo nem entram em contato para cobrar esse tipo de pagamento. Exemplo de comunicação falsa, feita em nome da Receita Federal por golpistas. Receita Federal/Divulgação Se desconfiar ser vítima de um golpe, a Receita Federal orienta que procure imediatamente a autoridade policial, munido de todas as provas possíveis, a fim de registrar um boletim de ocorrência. Outro golpe Outro caso recente de golpe apontado pela Receita Federal tem como base uma suposta regularização do CPF. Segundo a Receita, contribuintes - independentemente de terem ou não pendências com o órgão - têm recebido mensagens por SMS, WhatsApp ou e-mails informando sobre uma situação irregular a ser resolvida. Exemplo de mensagem que usa o nome da Receita para aplicar golpes. Receita Federal/Divulgação Essas mensagens, no entanto, trazem links que induzem a pessoa a pagar uma taxa falsa com a finalidade de regularização do CPF. Uma das versões da mensagem diz: "Segue o boleto referente ao serviço de regularização do CPF". Outra diz: "O serviço de seu CPF foi cadastrado, caso precise emitir a segunda via do boleto clique no link abaixo." Foram registrados casos de pessoas que pagaram o valor, foram à Receita Federal depois e descobriram que não havia qualquer pendência. Em outros casos, havia pendências, como ausência de declaração e multas por atraso, de modo que o valor pago, no caso, R$ 275, de nada serviu. A regularização de CPF, no entanto, é gratuita e deve ser feita pelo site oficial da Receita Federal. CPF: veja como consultar e regularizar pendências A Receita alerta ainda que os alertas enviados pelo órgão não trazem qualquer link de acesso. “Ao entrar, o contribuinte deve selecionar a opção 'Meu CPF', em que encontrará orientações sobre como corrigir sua situação cadastral de acordo com a irregularidade no sistema”, explicou a Receita.

Pagamentos levam em conta o número final do benefício do aposentado ou pensionista. Veja como consultar os benefícios. Existem mais de 36 milhões de pessoas com direitos a benefícios do INSS no país. Marcelo Camargo/Agência Brasil O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) começou a pagar, na última sexta-feira (24), os benefícios a aposentados e pensionistas referentes ao mês de junho. O calendário leva em conta o número final do cartão de benefício, sem considerar o último dígito verificador, que aparece depois do traço. Nesta sexta-feira (1º), têm os benefícios liberados aqueles que recebem 1 salário mínimo e possuem o cartão com final 6, além dos que recebem mais de 1 salário mínimo e possuem o cartão com final 1 ou 6. Veja abaixo o calendário: Calendário de pagamento de benefícios em 2022 Divulgação Benefícios do INSS acima do mínimo têm reajuste de 10,16%; teto sobe para R$ 7.087 Veja calendário de benefícios Prova de vida do INSS tem novas regras; veja tira dúvidas Atualmente, existem mais de 36 milhões de pessoas com direitos a benefícios do INSS no país – mais de 60% recebem um salário mínimo. Para quem ganha o benefício no valor do salário mínimo, o piso nacional passou para R$ 1.212 desde 1º de janeiro. Por lei, aposentadorias, auxílio-doença, auxílio-reclusão e pensão por morte pagas pelo INSS não podem ser inferiores a 1 salário mínimo. Benefícios do INSS acima do mínimo têm reajuste de 10,16%; teto sobe para R$ 7.087 Já os aposentados e pensionistas que recebem benefícios acima do salário mínimo tiveram reajuste de 10,16% na remuneração – o teto dos benefícios do INSS passou de R$ 6.433,57 para R$ 7.087,22. Como consultar benefícios Uma maneira simples de fazer a consulta dos benefícios do INSS é através da central de atendimento por telefone, no número 135. Ao ligar, informe o número do CPF e confirme algumas informações cadastrais, de forma a evitar fraudes. O atendimento está disponível de segunda a sábado, das 7h às 22h; O segurado pode acessar o site Meu INSS, que reúne diversos serviços digitais do INSS. Após fazer o login, na tela inicial, clique no serviço de "Extrato de Pagamento" e você terá acesso ao seu extrato e todos os detalhes sobre o pagamento do benefício; A consulta do benefício também pode ser feita pelo aplicativo Meu INSS, disponível para Android e iOS. Assim como no acesso pelo site, de início, é necessário fazer o login, e então, todos os serviços disponíveis e histórico das informações do beneficiário serão listados.

O índice Dow Jones fechou o mês de junho com perda acumulada de 6,71%, S&P 500 -8,39% e Nasdaq -8,71%. Os três principais índices acionários dos Estados Unidos encerraram a sessão desta quinta-feira (30) com queda consistente, em um dia em que o investidor se manteve distante de ativos de risco. Wall Street Lucas Jackson/Reuters Ibovespa cai de novo e termina junho com a pior queda mensal desde março de 2020 A sessão finalizou não apenas o mês de junho, mas o primeiro semestre do ano, marcado por uma forte desvalorização dos índices acionários em meio a um aperto monetário bastante agressivo do Federal Reserve (Fed), com alta de 1,5 ponto percentual nas taxas dos Fed Funds, além de o banco central norte-americano ter iniciado seu enxugamento de seu balanço patrimonial (o chamado “Quantitative Tightening”). Juros nos EUA: como maior alta da taxa desde 1994 pode afetar o Brasil Fed sobe juros dos EUA em 0,75 pontos percentuais, maior aumento desde 1994 Banco Central dos EUA aumenta taxa de juros em 0.75 p.p Hoje, a preocupação com uma recessão voltou a rondar o imaginário do investidor, alimentando o mau humor. No fim das negociações, o índice Dow Jones terminou em queda de 0,82%, a 30.775,43 pontos, enquanto o S&P 500 perdeu 0,88%, a 3.785,38 pontos, e o Nasdaq recuou 1,33%, a 11.028,74 pontos. Durante a sessão, os indicadores chegaram a cair com mais força, mas diante de um reajuste dos rendimentos dos títulos do Tesouro, que passaram a recuar, as bolsas receberam um alívio e reduziram suas perdas. No acumulado do ano, as três principais referências de Wall Street foram penalizadas, com retração de 15,31% (Dow Jones), 20,58% (S&P500) e 29,51% (Nasdaq). Com a queda superior a 20% do S&P 500, o índice registrou seu pior primeiro semestre desde 1970, segundo a Dow Jones Market Data. O índice Dow Jones fechou o mês de junho com perda acumulada de 6,71%, S&P 500 -8,39% e Nasdaq -8,71%. Recessão preocupa A preocupação com uma recessão já vinha crescendo com a confiança do consumidor abalada, e hoje os dados sobre os gastos com consumo aumentaram o temor. PIB dos EUA é revisado para baixo, com queda de 1,6% no 1º trimestre De acordo com os números divulgados pelo Departamento do Comércio dos Estados Unidos, os gastos reais do consumidor caíram -0,4% em maio, na relação com o mês anterior, em vez de -0,3%, conforme previsto pelo consenso, enquanto a leitura de abril foi revisada para um nível menor, de crescimento de 0,7% para 0,3%. “Após as grandes revisões para baixo nos dados de gastos do consumidor do primeiro trimestre, [publicadas] ontem, está claro que o setor de consumo não é tão resiliente quanto esperávamos”, disse James Knightley, economista do banco holandês ING. Não bastasse isso, hoje pela tarde, a ferramenta de projeção do Produto Interno Bruto (PIB) para o segundo trimestre nos EUA, do Fed de Atlanta, mostrou que a estimativa agora é que a economia recue 1%. Se o número se consolidar conforme o prognóstico, a economia americana entra em recessão técnica. Desempenho dos setores Entre os índices setoriais, apenas um registra alta no acumulado dos últimos seis meses, que é o de energia, com ganhos de 29,21%. O setor se beneficiou do avanço dos preços do petróleo devido principalmente à guerra na Ucrânia. Em 2022, o contrato Brent subiu 52,5%, enquanto o WTI avançou 46,7%. Em meio a esse cenário de valorização do petróleo, as ações da Exxon Mobil subiram aproximadamente 39,96% no período, enquanto as da Chevron avançaram 23,37%. Na sessão desta quinta-feira, no entanto, o petróleo terminou em queda superior a 1%, em meio à realização de lucros e temor por uma recessão. O segmento de consumo discricionário foi o que apresentou o pior desempenho, com queda aproximada de 34,2%.

Para Rafael Zavala, o problema do país não é de escassez de alimentos como em outras partes do mundo, mas de desigualdade Rafael Zavala afirma que insegurança alimentar no Brasil chegou a 'cifra assustadora' Divulgação/FAO/ONU Para o representante da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO/ONU) no Brasil, Rafael Zavala, o país deixou de priorizar o combate à fome em nível nacional nos últimos anos, levando a uma "cifra assustadora" de insegurança alimentar em todo seu território. Segundo o Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil, conduzido pela Rede PENSSAN e divulgado no início de junho, 33,1 milhões de brasileiros vivem em situação de fome no país. No fim de 2020, eram 19,1 milhões. Recordes no agronegócio e aumento da fome no Brasil: como isso pode acontecer ao mesmo tempo? Em outra pesquisa, do Datafolha, feita na penúltima semana de junho, 1 em cada 4 entrevistados disse que a quantidade de comida disponível em casa era inferior ao necessário para alimentar sua família. "Não se priorizou o combate à fome em nível nacional", disse Rafael Zavala em entrevista à BBC News Brasil. Segundo o mexicano, que ocupa o posto máximo da FAO/ONU no Brasil desde o final de 2018, o problema do Brasil não é de escassez de alimentos como outras partes do mundo, mas sim de desigualdade. Zavala afirma que o país foi protagonista de uma das campanhas mais bem-sucedidas contra a insegurança alimentar do mundo, quando, em 2014, reduziu a proporção de cidadãos que passam fome para 1,7% da população, ou 3,4 milhões de habitantes, e superou o problema da pobreza extrema. No entanto, abandonou nos últimos anos práticas importantes que contribuíram para esse cenário, como investimentos no salário mínimo e na geração de empregos. "O país sabe como fazer para mudar essa situação", diz o mexicano. Zavala concedeu entrevista à BBC News Brasil por ocasião de sua participação nesta quinta-feira (30/06) na Conferência de Segurança Internacional do Forte de Copacabana, evento da área de segurança internacional idealizado pela Fundação Konrad Adenaur, Delegação da União Europeia e Centro Brasileiro de Relações Internacionais. A seguir, os principais trechos da entrevista: BBC News Brasil - Diversas pesquisas recentes revelaram uma piora significativa na condição da fome no Brasil. Uma delas fala em 33,1 milhões de brasileiros em insegurança alimentar, ou 15,5% da população. Como o senhor avalia a atual situação? Rafael Zavala - O estudo citado mediu o número de pessoas entrevistadas que disseram que, em sua percepção, passaram fome em algum momento. Isso quer dizer que não existem atualmente 33 milhões de pessoas passando fome ao mesmo tempo. Mas, de qualquer maneira, é uma cifra assustadora. Podemos dizer que existem atualmente dois bolsões de pobreza no Brasil: as cidades grandes e as zonas rurais mais afastadas e incomunicáveis, em que uma interrupção do fluxo de abastecimento pode gerar condições de insegurança alimentar grave. Por outro lado, fica muito claro que o Brasil teve uma das experiências mais bem-sucedidas, não só na América Latina mas no mundo, de combate à fome há cerca de 15 ou 20 anos. Ou seja, o país sabe como fazer para mudar essa situação. BBC News Brasil - Qual foi a fórmula utilizada que contribuiu para essa experiência bem-sucedida? Como ela deve ser adaptada para o momento atual? Zavala - Foram seguidas cinco grandes prioridades. A primeira delas foi de combate à fome em todo o país. A segunda e terceira foram o aumento do salário mínimo e o investimento na geração de empregos. Em seguida, se fortaleceu os programas de merenda escolar, cozinhas e restaurantes comunitários. A quinta e última prioridade foi de promoção e inclusão da agricultura familiar nas compras públicas, que implicou em estabilidade para muitas famílias que de outra maneira teriam migrado para os centros urbanos. Desses cinco pontos, somente os dois últimos continuam estáveis atualmente. Não se priorizou o combate à fome em nível nacional nos últimos anos. Manteve-se o investimento em programas de alimentação e promoção de agricultura familiar, mas isso não foi suficiente, como ficou muito claro. A estratégia para o próximo governo, seja ele qual for, precisa ser na direção de priorizar o combate à fome em todo o país, além de continuar com o maior investimento para geração de empregos e fortalecimento de programas de inclusão social. O problema no Brasil e na América Latina não é de disponibilidade de alimentos, mas sim de desigualdade, pobreza e falta de renda. BBC News Brasil - A pandemia de covid-19 piorou a situação? Zavala - Sim, a pandemia deu uma grande sacudida em muitos setores. Quando se decretou o confinamento e as escolas foram fechadas, por exemplo, muitas crianças ficaram sem seu alimento principal do dia. O auxílio emergencial foi um esforço notável, mas não foi suficiente e muitas pessoas passaram fome - calcula-se cerca de 20 milhões no primeiro ano da pandemia. Mas a covid-19 também provocou inflação, que significou preços mais altos de praticamente tudo. Além disso, boa parte da população brasileira se ocupa na economia informal e viu seus ingressos para alimentação diminuírem na pandemia. Elas então passaram a comprar alimentos de menor qualidade, mais ultraprocessados e menos proteína, frutas, e verduras, levando a uma má nutrição. E esse problema se traduz em obesidade. Então um segundo desafio, além da fome, é promover dietas mais saudáveis e ao mesmo tempo garantir que as famílias tenham renda suficiente para poder adquirir uma dieta saudável. Esse é um dos grandes desafios, não só do Brasil, mas da América Latina como um todo. BBC News Brasil - O governo brasileiro poderia ter agido de forma diferente para evitar ou minimizar os impactos da pandemia na insegurança alimentar? Zavala - Posso imaginar que, há cinco anos, o problema da fome estava mais concentrado no Norte e Nordeste do Brasil. Então é possível que tenha havido uma interpretação de que tratava-se apenas de um problema regional. Mas essa realidade mudou e esse tema precisa ser uma prioridade nacional agora. Além disso, a fome não é uma tarefa somente do governo, mas também da sociedade civil, dos governos estaduais e das prefeituras, sobretudo no caso do Brasil, que é o país mais descentralizado da América Latina. O Rio de Janeiro, por exemplo, tem um plano municipal de segurança alimentar que gosto muito, com esquemas de cozinhas econômicas e o Prato Feito, voltado para as populações mais vulneráveis. E esse exemplo não é único. Sou testemunha de programas de restaurantes comunitários e outros esquemas similares em Belo Horizonte, no Distrito Federal e outras cidades que precisam ser melhor promovidos. Mas a única cifra aceitável de fome no Brasil é zero. BBC News Brasil - Ao que mais o senhor atribuiria a piora nos dados? Zavala - Há um contexto global de crise. Dizemos que há geralmente quatro grandes causas por trás da fome: conflitos armados, crise econômica, choque climático e epidemias. As quatro estão acontecendo simultaneamente no mundo hoje. Nos últimos cinco anos, retrocedemos 10 anos em termos de dados de fome. Entre 2016 e 2021, o número de pessoas em situação de insegurança alimentar cresceu 80%. Desses, 72% estão em países com conflito armado e 16% em países com conflito econômico severo. Os demais 12% são causados pelo choque climático, especialmente pelos grandes períodos de secas registrados na África e Ásia. Também é importante mencionar a invasão da Ucrânia pela Rússia, que gerou uma distorção logística global, aumento de preços e inflação. Neste exato momento, 350 navios cargueiros estão atracados no porto de Odessa cheios de grãos e fertilizantes, insumos estratégicos para produzir alimentos, que iriam para todo mundo, mas não estão chegando. O próprio secretário-geral da ONU, António Guterres, admitiu que países como Iêmen, Somália e Sudão do Sul, que dependem da produção de trigo da Ucrânia, podem sofrer de "fome múltipla". BBC News Brasil - Um estudo da Embrapa, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, mostrou que o Brasil é responsável pela alimentação de cerca de 800 milhões de pessoas em todo o mundo com o seu agronegócio. Ao mesmo tempo, a insegurança alimentar não para de crescer. Ao que o senhor atribui essa contradição? Zavala - Ao fato de que o país não tem um problema de disponibilidade de alimentos, mas sim de acesso econômico a eles. O Brasil é conhecido como 'celeiro do mundo' ou 'cesta de pães' do mundo por sua produção de alimentos, em especial de grãos. Mas eu gosto de chamá-lo de 'locomotiva alimentar mundial'. Ou seja, os alimentos já existem, estão disponíveis, mas não são acessíveis para famílias que têm rendas mínimas. A América Latina tem 650 milhões de habitantes e produz comida para alimentar o dobro da população, mas o grande desafio é fazer com que esses alimentos cheguem aos lares. E é por isso que temos que trabalhar pela geração de renda. BBC News Brasil - Em termos de produção agropecuária, quais são os desafios que o Brasil tem pela frente? Zavala - São dois grandes desafios. O primeiro é que o Brasil é uma locomotiva alimentar mundial, mas que utiliza combustível produzido a 12 mil quilômetros de distância. A maior parte dos fertilizantes e dos insumos agrícolas utilizados no país vem da Bielorrússia, Ucrânia, Rússia e norte da África É preciso diminuir essa dependência e investir em um movimento regional, pois países como Argentina e Chile sofrem do mesmo mal. O segundo grande desafio está no fato de que, diferentemente de outras locomotivas alimentares como Estados Unidos, Canadá, Argentina, Índia e China, o Brasil fica muito perto do coração da biodiversidade planetária. Ou seja, o obstáculo é gerar uma estratégia de agricultura verdadeiramente sustentável, com desmatamento zero, para alimentar uma população com fome zero. BBC News Brasil - Houve uma grande repercussão aqui no Brasil quando o país saiu do Mapa Mundial da Fome da ONU em 2014. Onde o país se encontra nesse momento? Zavala - O Mapa da Fome da ONU não existe mais. Ele era baseado nos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODMs), estabelecidos em 2000, que foram substituídos pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável - e com a mudança mudamos a forma de comunicar os dados. Mas vale destacar que, se o Mapa ainda existisse, o Brasil estaria dentro no momento atual. Eram listados os países com mais de 5% da população em condição de insegurança alimentar - que é o caso do Brasil hoje. Este texto foi publicado em https://www.bbc.com/portuguese/brasil-62004074 Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube? Inscreva-se no nosso canal! https://www.youtube.com/watch?v=drVYhVgE0o0 https://www.youtube.com/watch?v=OpQPYOKSipY https://www.youtube.com/watch?v=Tj6qzmZHycc

De acordo com Marcelo Sampaio, expectativa é fazer o leilão até o fim deste ano. Porto de Santos, no litoral de São Paulo, é o maior da América Latina. O ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, afirmou nesta quinta-feira (30) que o governo deve enviar ao Tribunal de Contas da União (TCU), até o fim de julho, os estudos e a minuta de edital da privatização do Porto de Santos. O que será privatizado é a gestão do porto, hoje executada pela Santos Port Authority, antiga Companhia Docas de São Paulo (Codesp). Os terminais localizados no Porto de Santos, que é onde ocorre a movimentação de cargas, já são privados. Porto de Santos Helder Lima A expectativa do ministro é que o tribunal aprove a minuta entre 60 a 70 dias para que a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) publique o edital e faça o leilão até o fim deste ano. O prazo é menor do que o usual, normalmente de 90 a 100 dias. "O Porto de Santos é realmente um grande ativo. Nós temos trabalhado para fazer [o leilão] até o final deste ano, em dezembro de 2022, essa é a nossa previsão de leilão", disse Sampaio, após balanço de ações do ministério durante a gestão do governo Bolsonaro. O ministro reconheceu que o prazo é apertado, mas acredita que o TCU vai apreciar o edital em 60 a 70 dias, porque já aprovou o edital do leilão dos portos do Espírito Santo, que servirão de modelo para Santos. O leilão da Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa) foi realizado em março, sendo a primeira desestatização portuária da história do Brasil. “Contamos com aprovação do TCU em 60 a 70 dias, isso permitiria fazer o leilão ainda neste ano, abrindo o edital agora no final do segundo semestre”, disse. O leilão do Porto de Santos é o mais aguardado pelo setor portuário. Trata-se do maior da América Latina. VÍDEOS: notícias de economia

No mês passado, as distribuidoras venderam 11,88 bilhões de litros de combustíveis, de acordo com dados da ANP. A venda de combustíveis no Brasil cresceu 6,1% em maio na comparação com igual mês do ano passado, com impulso da comercialização de diesel e gasolina, segundo dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) atualizados na quarta-feira (30). Bomba de combustível abastece carro em posto de São Paulo Marcelo Brandt/G1 As distribuidoras venderam 11,88 bilhões de litros de combustíveis em maio. O volume representa um avanço de 5,5% na comparação com abril. No acumulado do ano, o país registra um avanço de 3% na venda dos combustíveis, com 56,7 bilhões de litros. Preços dos combustíveis no Brasil: por que subiram e o que pode ser feito; veja perguntas e respostas Preços da gasolina e do diesel sobem na semana e batem recorde nos postos Mesmo com o aumento dos preços, o diesel registrou um aumento de 7,5% nas vendas das distribuidoras em relação a abril e de 6,2% frente a maio do ano passado, para 5,3 bilhões de litros. Entenda a política de preços da Petrobras De janeiro a maio, o aumento das vendas do diesel na comparação com o mesmo período de 2021 foi de 2,9%, bem menor que o da gasolina, que avançou 13,4%. As vendas de gasolina cresceram 5,2% na comparação com abril e 10,9% na comparação com maio de 2021, para 3,4 bilhões de litros. A comercialização de etanol hidratado, por sua vez, manteve-se na contramão dos derivados de petróleo, recuando 6,9% em maio na comparação com abril e 12,7% em relação a maio do ano passado. No ano, o volume do biocombustível vendido pelas distribuidoras apresenta uma queda de 19,1%, com consumidores optando pela gasolina.

Programa foi criado durante a pandemia e disponibiliza empréstimos a empresas. Para obter o crédito, empresas devem compartilhar seus dados de faturamento com o banco. Geraldo Bubniak/AEN A partir desta quinta-feira (30), micro e pequenas empresas já podem obter a linha de crédito do Pronampe, o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte. Empréstimo pode ajudar pequenos empresários, mas precisa ser bem planejado; veja dicas O programa, criado em maio de 2020 para ajudar empresários durante a pandemia, se tornou permanente em junho de 2021. Agora, ele foi adaptado e, entre as principais mudanças, incluiu Microempreendedores Individuais (MEIs) e empresas de médio porte. No final de maio, o presidente Jair Bolsonaro sancionou, um projeto de lei para alterar algumas regras do programa. (Veja abaixo quais foram as principais mudanças) Como pedir o empréstimo O compartilhamento é feito de forma digital, acessando o portal e-CAC, disponível no site da Receita Federal, e clicando em “Autorizar o compartilhamento de dados”. Para obter o empréstimo, os empresários precisam compartilhar com a instituição financeira de sua preferência os dados de faturamento de suas empresas. Assim que realizado o compartilhamento das informações, o empresário estará apto a negociar o empréstimo junto ao banco. Se no momento do compartilhamento de dados, o banco não estiver listado na relação de possíveis destinatários, o empresário deve entrar em contato com a agência bancária e verificar a previsão de adesão ao sistema. A portaria RFB nº 191, publicada nesta quinta-feira (30), estabelece as regras sobre os dados que serão compartilhados. Entenda como o programa funciona: O que é o Pronampe? O Pronampe é um programa que disponibiliza empréstimos para pequenas empresas com juros mais baixos e prazo maior para começar a pagar. Ele foi criado para ajudar empresários a enfrentar a crise econômica provocada pela pandemia do coronavírus. Governo Federal aumenta o limite para empresas contratarem empréstimos do Pronampe Quais as mudanças com as novas regras? Agora, MEIs podem participar do programa e ter acesso a esse crédito. Antes, esse grupo de empresários não era contemplado; Empresas com receita bruta anual de até R$ 300 milhões também passam a poder participar do Pronampe. Anteriormente, apenas empresas com receita bruta anual de até R$ 4,8 milhões poderiam aderir às linhas de financiamento; O projeto prevê a concessão de crédito garantida pelo FGO até o fim de 2024, a lei atual só previa até o fim de 2021; Empresas contempladas com empréstimos do programa podem demitir funcionários, o que não era permitido pelas regas anteriores; Os agentes financeiros do Pronampe não têm mais a exigência de apresentar certidões de regularidade fiscal, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e outras que poderiam restringir o acesso ao Programa Emergencial de Acesso a Crédito na Modalidade de Garantia (Peac-FGI) e ao Programa de Estímulo ao Crédito (PEC). Quem pode ter acesso ao empréstimo? Microempreendedores Individuais (MEIs); Microempresas com faturamento de até R$ 360 mil por ano; Pequenas empresas com faturamento anual de R$ 360 mil a R$ 4,8 milhões; Empresas de médio porte com faturamento até R$ 300 milhões. Quanto já foi disponibilizado pelo programa? Em 2020, o programa concedeu mais de R$ 37,5 bilhões em empréstimos para cerca de 517 mil empreendedores. Em 2021, o montante chegou a R$ 24,9 bilhões para quase 334 mil empresas. Agora, o governo estima que R$ 50 bilhões possam ser emprestados para os pequenos negócios até 2024. Quais são as regras? A empresa pode pegar empréstimos de até 30% da receita bruta anual registrada em 2019; Para novos negócios, com menos de um ano de funcionamento, o limite do financiamento é de até metade do capital social ou de 30% da média do faturamento mensal; Cada empréstimo tem a garantia, pela União, de até 85% dos recursos. Todas as instituições financeiras públicas e privadas autorizadas a funcionar pelo Banco Central podem operar a linha de crédito; A empresa que optar pelo financiamento precisa manter o número de empregados por até 60 dias após a tomada do crédito. Como é feito o pagamento? O valor poderá ser dividido em até 48 parcelas. A taxa de juros anual máxima será igual à taxa Selic (atualmente em 12,75% ao ano), acrescida de 6%. Em 2020, esse acréscimo era de até 1,25%. O prazo para começar a pagar o empréstimo aumentou para 11 meses. Nas rodadas de 2020, o programa tinha prazo de carência de oito meses. Para que tipo de operação o crédito pode ser usado? O dinheiro pode ser usado para investimentos, como adquirir equipamentos ou realizar reformas, e para despesas operacionais, como salário dos funcionários, pagamento de contas e compra de mercadorias. É proibido o uso dos recursos para distribuição de lucros e dividendos entre os sócios do negócio. Quais as vantagens do Pronampe? O programa é uma oportunidade de oferecer crédito para pequenos empreendedores que não tenham histórico ou nenhuma garantia a oferecer para o banco, na medida em que ele avaliza o pequeno negócio, de acordo com Carlos Melles, presidente do Sebrae. "O Pronampe tem esse poder de garantir o acesso através da garantia do aval. É importante que o empreendedor procure um banco de relacionamento que tenha convênio com o programa e a boa notícia é que muitas instituições financeiras estão credenciadas para isso", afirmou o presidente do Sebrae.

Vencedoras farão a construção e a manutenção de 5.425 quilômetros de linhas, em 13 estados brasileiros. Aneel realiza leilão de transmissão de energia na sede da B3 Reprodução A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) realizou nesta quinta-feira (30) um leilão de transmissão de energia que garantiu R$ 15,3 bilhões em investimentos no setor. O leilão aconteceu na sede da B3, em São Paulo. Os 13 lotes do leilão foram arrematados, para gestão de ativos destinados ao escoamento da energia gerada por fontes renováveis. Foram licitadas a construção e a manutenção de 5.425 quilômetros de linhas de transmissão e de 6.180 mega-volt-ampéres (MVA) em capacidade de transformação de subestações. Serão erguidas linhas de transmissão nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe. As empresas vencedoras do leilão terão de concluir as obras entre 42 a 60 meses, contados da assinatura dos contratos. Já o prazo de concessão das linhas será de 30 anos. Pelas regras, venceu cada lote a empresa que oferecesse a menor proposta de Receita Anual Permitida de referência (RAP máxima) a ser paga pelo empreendimento. Ou seja, com o maior deságio em relação ao valor de referência. Destaque do dia foram os empreendimentos dos lotes 1,2 e 3, que tinham expectativa de investimento de R$ 12,27 bilhões. O lote 1 teve como vencedor o Consórcio Verde, que fez uma proposta de receita 47,34% menor que o valor de referência estabelecido pelo edital, após lances a viva-voz com a CTEEP. O lote 2 foi vencido pela Neoenergia e o lote 3, pela CTEEP. (Veja mais abaixo detalhes do que foi arrematado) Veja o que já foi arrematado Lote 1 (13 instalações nos estados de Minas Gerais e São Paulo) Vencedor: Consórcio Verde Valor de RAP: R$ 283.300.000,00 Deságio: -47,34% abaixo do valor de referência Investimento estimado: R$ 3,68 bilhões. Concorrentes: 8 Lote 2 (6 instalações nos estados de Minas Gerais e São Paulo) Vencedor: Neoenergia Valor de RAP: R$ 360.000.000,00 Deságio: -50,33% abaixo do valor de referência Investimento estimado: R$ 4,94 bilhões Concorrentes: 6 Lote 3 (9 instalações nos estados de Minas Gerais e Espírito Santo) Vencedor: CTEEP Valor de RAP: R$ 285.736.000,00 Deságio: -46,75% abaixo do valor de referência Investimento estimado: R$ 3,65 bilhões. Concorrentes: 8 Lote 4 (1 instalação no estado do Amapá) Vencedor: Zopone Engenharia e Comércio Valor de RAP: R$ 38.893.000,00 Deságio: -5% abaixo do valor de referência Concorrentes: 2 Lote 5 (3 instalações nos estados da Bahia e Sergipe) Vencedor: Sterlite Brazil Participações Valor de RAP: R$ 22.000.000,00 Deságio: -26,52% abaixo do valor de referência Concorrentes: 3 Lote 6 (1 instalação no estado de São Paulo) Vencedor: CTEEP Valor de RAP: R$ 13.433.000,00 Deságio: -59,21% abaixo do valor de referência Concorrentes: 3 Lote 7 (1 instalação no estado do Pará) Vencedor: Consórcio Engie Brasil Transmissão Valor de RAP: R$ 6.484.596,00 Deságio: -59,90% abaixo do valor de referência Concorrentes: 4 Lote 8 (2 instalações no estado de Rondônia) Vencedor: Centrais Elétricas do Norte do Brasil - Eletronorte Valor de RAP: R$ 12.252.258,58 Deságio: -38,57% abaixo do valor de referência Concorrentes: 3 Lote 9 (5 instalações nos estados de Mato Grosso e Pará) Vencedor: Sterlite Brazil Participações Valor de RAP: R$ 87.600.000,00 Deságio: -32,96% abaixo do valor de referência Concorrentes: 7 Lote 10 (2 instalações no estado de Santa Catarina) Vencedor: Taesa Valor de RAP: R$ 18.787.000,00 Deságio: -47,96% abaixo do valor de referência Concorrentes: 5 Lote 11 (4 instalações no estado de Mato Grosso do Sul) Vencedor: Neoenergia Valor de RAP: R$ 38.200.000,00 Deságio: -45,74% abaixo do valor de referência Concorrentes: 7 Lote 12 (1 instalação no estado do Amazonas) Vencedor: Energisa Transmissão de Energia Valor de RAP: R$ 17.684.000,00 Deságio: -45,26% abaixo do valor de referência Concorrentes: 2 Lote 13 (2 instalações no estado do Acre) Vencedor: Consórcio Norte Valor de RAP: R$ 22.425.000,00 Deságio: -31,00% abaixo do valor de referência Concorrentes: 2 Inflação desacelera para 0,47% em maio, com queda do custo da energia elétrica

Nesta quinta-feira, o principal índice da bolsa teve queda de 1,08%, a 98.542 pontos. No mês, a queda foi de 11,50%. Painel da B3 - Bovespa Nelson Almeida/ AFP O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3, terminou o mês de junho com a maior queda mensal desde o fatídico mês de março de 2020, que ficou marcado pelo impacto inicial da pandemia do coronavírus no mercado financeiro global. Naquele mês, o indicador teve queda de 29,9%, como mostra levantamento da Economatica. (veja abaixo o gráfico) No fechamento desta quinta-feira, o Ibovespa teve um recuo de 1,08%, a 98.542 pontos. Veja mais cotações. Com o resultado, a queda mensal em junho foi de 11,50%, o que supera o resultado de abril deste ano (-10,1%). Além disso, a bolsa passou a acumular queda de 0,13% na semana e de 5,99% no ano. No dia anterior, o Ibovespa fechou em queda de 0,96%, a 99.622 pontos. LEIA MAIS: Conselho elege Caio Mário Paes de Andrade como novo presidente da Petrobras Saiba quem é Caio Paes de Andrade Troca de comando dificilmente levaria a nova política de preços, dizem analistas O que está mexendo com os mercados? O Ibovespa teve novo pregão contaminado pelo mau humor dos mercados no exterior, em meio aos temores de recessão global, e com os agentes financeiros monitorando o andamento da PEC dos Combustíveis em Brasília. No Brasil, o foco continuava sobre a tramitação da PEC no Congresso, que recentemente reacendeu temores fiscais por aumentar os gastos públicos às vésperas das eleições. O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), relator da proposta, anunciou nesta quarta-feira (29) ter abandonado o texto original e informou que recorrerá a outro projeto para propor um pacote social com medidas estimadas em R$ 38,7 bilhões. O texto da PEC dos Combustíveis previa compensação a estados que desonerassem os combustíveis. A nova proposta de Bezerra prevê ampliar o Auxílio Brasil e conceder um "voucher" a caminhoneiros. Além disso, o Banco Central admitiu que a meta de inflação será descumprida pelo segundo ano seguido em 2022. De acordo com a instituição, a probabilidade de a inflação superar o teto da meta neste ano passou de 88%, em março, para 100% em junho. Em 2022, a meta central de inflação é de 3,50% e seria oficialmente cumprida se o índice oscilasse entre 2% e 5%. Para 2023, o Banco Central estimou que a probabilidade de superar o teto do sistema de metas avançou de 12% para 29%. e Ainda nos indicadores econômicos, uma boa notícia: a taxa de desemprego no Brasil caiu para 9,8% no trimestre encerrado em maio. A falta de trabalho ainda atinge 10,6 milhões de brasileiros. No mercado interno, destaque para s empresa de diagnósticos médicos Fleury, que acertou a aquisição do rival Hermes Pardini, no mais novo passo da consolidação vista no setor de saúde brasileiro. O acionistas do Pardini receberão cerca de 1,21 ação ordinária do Fleury mais aproximadamente 2,15 reais para cada ação ordinária que detinham da companhia. As companhias esperam que a transação traga aumento de competitividade no setor de saúde e medicina diagnóstica "com complementaridade geográfica e presença nacional (...) e reforço do crescimento orgânico e inorgânico". No exterior, o foco permanece nos temores de uma recessão global, com os investidores em busca de pistas sobre a trajetória da política monetária nos EUA após várias autoridades do Federal Reserve (Fed) defenderem aumentos mais rápidos dos juros para reduzir a inflação elevada. Porém, dados divulgados nesta quinta mostram que os gastos dos consumidores dos Estados Unidos aumentaram menos do que o esperado em maio em meio à escassez de veículos motorizados, enquanto preços mais altos forçaram cortes nas compras de outros bens, outro sinal de que a recuperação do crescimento econômico no início do segundo trimestre está perdendo força. Já a inflação manteve tendência ascendente em maio, com o índice PCE subindo 0,6% no mês passado e 6,3% nos 12 meses até maio. O consumo mais lento provavelmente será bem recebido pelo Fed, que está procurando domar a inflação através de um aperto agressivo da política monetária. O banco central dos EUA este mês aumentou sua taxa de juros em 0,75 ponto percentual, maior alta desde 1994. 'Governo está usando os pobres', diz Miriam Leitão sobre PEC que amplia pacote de ajuda

Marca Hermes Pardini será mantida por pelo menos 10 anos, com possibilidade de expansão a novas unidades; transação está sujeita à obtenção de aprovações regulatórias. Amostras serão analisadas pela equipe técnica do laboratório Fleury. Divulgação/ Fleury A empresa de diagnósticos médicos Fleury acertou a aquisição do rival Hermes Pardini, disseram as empresas nesta quinta-feira (30), no mais novo passo da consolidação vista no setor de saúde brasileiro. De acordo com os termos da operação, o acionista do Pardini receberá por cada ação ordinária que detém da companhia cerca de 1,21 ação ordinária do Fleury mais aproximadamente R$ 2,15. Por volta de 11h30, as ações do Fleury disparavam 13,89%, sendo a maior alta do Ibovespa, que cedia 1,68% com cenário externo negativo. Os papéis de Hermes Pardini, que não compõem o principal índice da bolsa brasileira, saltavam 20%. O negócio é positivo, na visão do analista do Credit Suisse Mauricio Cepeda, citando potenciais sinergias. Ele calcula prêmio de cerca de 14% no acordo, com a parcela em dinheiro a ser desembolsada pelo Fleury somando 273 milhões de reais. As companhias esperam que a transação traga aumento de competitividade no setor de saúde e medicina diagnóstica "com complementaridade geográfica e presença nacional...e reforço do crescimento orgânico e inorgânico". O Pardini tem operações consolidadas em praças como Minas Gerais, estado de sua sede, Goiás e Pará, locais onde o Fleury não está ou possui estruturas menores. A marca Hermes Pardini será mantida por pelo menos 10 anos, com possibilidade de expansão a novas unidades, segundo o comunicado. A estimativa das partes é que o negócio gere um incremento de Ebitda anual da companhia combinada entre R$ 160 milhões e R$ 190 milhões. O Fleury disse ainda que até a consumação da operação poderá realizar um aumento de capital de até 70,6 milhões de ações, via subscrição privada ou oferta pública, "para manutenção da sua estratégia de crescimento". A transação está sujeita à obtenção de aprovações, incluindo dos acionistas de ambas as empresas e do órgão antitruste Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Caso os acionistas de alguma das companhias não aprovem o negócio, atendidas determinadas condições previstas nos documentos assinados, haverá o pagamento de multa de R$ 250 milhões pela empresa em questão.

Nesta quinta-feira (30), a moeda norte-americana subiu 0,78%, a R$ 5,2327. Notas de dólar Reuters/Dado Ruvic O dólar subiu nesta quinta-feira (30), em meio a temores globais de recessão e incertezas fiscais domésticas, e fechou junho com alta acumulada de mais de 10%. A moeda norte-americana subiu 0,78%, vendida a R$ 5,2327. Veja mais cotações. Na máxima, chegou a ser cotada a R$ 5,2705. Na mínima, marcou R$ 5,1875. A sessão foi marcada pela volatilidade devido à formação da Ptax de fim de mês e trimestre. A Ptax é uma taxa de câmbio calculada pelo Banco Central que serve como referência para algumas operações financeiras. No dia anterior, a moeda norte-americana caiu 1,38%, vendida a R$ 5,1922. Com o resultado desta quinta, o dólar acumulou alta de 10,13% em junho. No ano, ainda tem desvalorização de 6,14% frente ao real. Já o Ibovespa teve um recuo de 1,08%, a 98.542 pontos. LEIA TAMBÉM: Comercial x turismo: qual a diferença e por que o turismo é mais caro? O que faz o dólar subir ou cair em relação ao real? Qual o melhor momento para comprar? Dinheiro ou cartão? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens? o Entenda o que faz o dólar subir ou descer O que está mexendo com os mercados? Na cena local, o foco dos investidores continuou na tramitação da PEC dos Combustíveis no Congresso, que recentemente reacendeu temores fiscais por aumentar os gastos públicos às vésperas das eleições. O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), relator da proposta, anunciou na quarta-feira (29) ter abandonado o texto original e informou que recorrerá a outro projeto para propor um pacote social com medidas estimadas em R$ 38,7 bilhões. O texto da PEC dos Combustíveis previa compensação a estados que desonerassem os combustíveis. A nova proposta de Bezerra prevê ampliar o Auxílio Brasil e conceder um "voucher" a caminhoneiros. 'Se furar teto de gastos, mercado vai pedir mais taxas de juros', diz economista sobre PEC O Banco Central admitiu que a meta de inflação será descumprida pelo segundo ano seguido em 2022. De acordo com a instituição, a probabilidade de a inflação superar o teto da meta neste ano passou de 88%, em março, para 100% em junho. Para 2023, o Banco Central estimou que a probabilidade de superar o teto do sistema de metas avançou de 12% para 29%. Em 2022, a meta central de inflação é de 3,50% e será oficialmente cumprida se o índice oscilar entre 2% e 5%. A taxa de desemprego no Brasil caiu para 9,8% no trimestre encerrado em maio, com a falta de trabalho atingindo 10,6 milhões de brasileiros. No exterior, o foco permaneceu nos temores de uma recessão global, com os investidores em busca de pistas sobre a trajetória da política monetária nos EUA após várias autoridades do Federal Reserve (Fed) defenderem aumentos mais rápidos dos juros para reduzir a inflação elevada. "A aversão a risco é global, não vale só para o real. Existe esse medo generalizado de uma recessão global, e, quando isso acontece, o investidor fica mais propenso a ir para ativos seguros", como o dólar, disse à Reuters Michelle Hwang, estrategista de câmbio e juros do BNP Paribas. Porém, dados divulgados nesta quinta mostram que os gastos dos consumidores dos Estados Unidos aumentaram menos do que o esperado em maio em meio à escassez de veículos motorizados, enquanto preços mais altos forçaram cortes nas compras de outros bens, outro sinal de que a recuperação do crescimento econômico no início do segundo trimestre está perdendo força. Já a inflação manteve tendência ascendente em maio, com o índice PCE subindo 0,6% no mês passado e 6,3% nos 12 meses até maio. O consumo mais lento provavelmente será bem recebido pelo Fed, que está procurando domar a inflação através de um aperto agressivo da política monetária. O banco central dos EUA este mês aumentou sua taxa de juros em 0,75 ponto percentual, maior alta desde 1994.

Trata-se da menor taxa registrada no país desde o trimestre encerrado em janeiro de 2016. Para trimestres encerrados em maio, é a mais baixa desde 2015, quando foi de 8,3%. Rendimento médio, porém, cai 7,2% no comparativo com 1 ano atrás. Fila em busca de emprego no Rio. Mauro Pimentel A taxa de desemprego no Brasil caiu para 9,8% no trimestre encerrado em maio, mas a falta de trabalho ainda atinge 10,6 milhões de brasileiros, segundo divulgou nesta quinta-feira (30) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É a primeira vez em mais de 6 anos que o desemprego deixa de rodar na casa dos 2 dígitos. Trata-se da menor taxa registrada no país desde o trimestre encerrado em janeiro de 2016, quando ficou em 9,6%. Para trimestres encerrados em maio, é a menor desde 2015, quando foi de 8,3%. O número de desempregados diminuiu 11,5% (menos 1,4 milhão de pessoas) frente ao trimestre anterior e 30,2% (menos 4,6 milhões de pessoas desocupadas) na comparação anual. Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad). No levantamento anterior, referente ao trimestre encerrado em abril, a taxa de desemprego estava em 10,5%, atingindo 11,3 milhões de pessoas. Na mínima da série histórica, registrada em 2014, chegou a 6,5%. Taxa de desemprego cai para 9,8%; mais de 10 milhões de pessoas procuram emprego O resultado veio melhor que o esperado. A mediana das previsões em pesquisa da Reuters era de que a taxa ficaria em 10,2% no período. Leia também: País bate recorde de pedidos de demissão em 12 meses, mostra levantamento Brasil criou 277 mil empregos formais em maio, diz governo; saldo do ano registra queda Renda em queda e vida no aperto: os 'corres' dos brasileiros que não ganham nem 1 salário mínimo Número de ocupados recorde O número de pessoas ocupadas atingiu 97,5 milhões, o maior da série histórica, iniciada em 2012, e mostrou alta de 2,4% na comparação com o trimestre anterior e de 10,6% na comparação anual. "Isso equivale a um aumento de 2,3 milhão de pessoas no trimestre e de 9,4 milhões de ocupados no ano", destacou o IBGE. “Trata-se de um processo de recuperação das perdas que ocorreram em 2020, com gradativa recuperação ao longo de 2021. No início de 2022, houve uma certa estabilidade da população ocupada, que retoma agora sua expansão em diversas atividades econômicas ”, afirmou Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisas por amostra de domicílios do IBGE. Proporcionalmente, o maior crescimento da ocupação na comparação anual se deu pelo emprego sem carteira assinada, que teve alta de 23,6%. Já o emprego com carteira assinada registrou aumento de 12,1% no período. Em números absolutos, foram 3,8 milhões a mais de carteiras assinadas e 2,4 milhões a mais sem carteira assinada no mercado de trabalho. O segundo maior aumento proporcional ocorreu no trabalho doméstico, com alta de 20,7% em relação a maio do ano passado, o que corresponde a quase 1 milhão (994 mil) de pessoas trabalhando com serviços domésticos, sendo que a grande maioria deles (846 mil) não tiveram a carteira assinada. O número de empregadores aumentou 16,2%, com incremento de mais de meio milhão de trabalhadores nesta condição. Já o trabalho por conta própria teve alta de 6,4% no período, correspondendo a 1,5 milhão a mais que em maio do ano passado. Entre os tipos de ocupação, o único recuo foi observado entre os trabalhadores familiares, como são classificadas as pessoas que auxiliam parentes em determinada atividade econômica - a queda foi de 5,6% em um ano, o que corresponde a 109 mil pessoas a menos assim ocupadas no país. Entre os setores, o destaque na criação de vagas foi o grupo Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (mais 466 mil pessoas ocupadas no trimestre), impulsionado pelo crescimento do segmento de educação. “Com a melhoria no quadro da pandemia, ou seja, com o avanço da vacinação e o relaxamento das medidas de distanciamento social, os serviços mais presenciais, que tinham sido bastante afetados, começam a ter um processo de recuperação mais vigoroso, principalmente os outros serviços, alojamento e alimentação, serviços domésticos, transporte e alojamento. Rendimento médio ainda é 7,2% menor que o de 1 ano atrás Já o rendimento médio real do trabalhador foi de R$ 2.613, apresentando estabilidade estatística frente ao trimestre anterior (R$ 2.596), mas ainda é 7,2% menor do que o registrado no mesmo trimestre de 2021 (R$ 2.817). “Essa queda do rendimento no anual é puxada, inclusive, por segmentos da ocupação formais, como o setor público e o empregador. Até mesmo dentre os trabalhadores formalizados há um processo de retração”, observa a porta-voz do IBGE. Segundo a pesquisadora, isso pode ser efeito da própria inflação, mas também da estrutura de rendimento atual dos trabalhadores, com um peso maior de trabalhadores com rendimentos menores. A massa de rendimento real habitual (R$ 249,8 bilhões) cresceu 3,2% frente ao trimestre anterior e avançou 3% na comparação anual, mas segue distante do pico pré-pandemia, quando somou R$ 262,6 bilhões. Outros destaques a população desalentada, que desistiu de procurar trabalho, somou 4,3 milhões, com queda de 8% em relação ao trimestre anterior (menos 377 mil pessoas) e 22,6% (menos 1,3 milhão de pessoas) na comparação anual a taxa de informalidade ficou em 40,1% da população ocupada (ou 39,1 milhões de trabalhadores informais), contra 40,2% no trimestre anterior e 39,5% no mesmo trimestre de 2021 população subutilizada foi estimada em 25,4 milhões, queda de 6,8% (menos 1,8 milhões) frente ao trimestre anterior; taxa composta de subutilização ficou em 21,8% número de subocupados por insuficiência de horas trabalhadas se manteve em 6,6 milhões de pessoas Perspectivas A perspectiva de baixo crescimento da economia brasileira em um cenário de inflação nas alturas e juros ainda em trajetória de alta limitam o ritmo de melhora mercado de trabalho. O Banco Central admitiu oficialmente nesta quinta-feira que a meta de inflação será descumprida pelo segundo ano seguido em 2022. O BC estimou em relatório um IPCA de 8,8% para 2022, de 4% para 2023 e de 2,7% para 2024. Para tentar cumprir a meta do próximo ano, o BC elevou neste mês a taxa básica de juros para 13,25% ao ano, o maior patamar desde 2016. A instituição também indicou que a Selic ficará alta por um período maior de tempo. Risco-país cresce mais no Brasil do que em outros países da América Latina Entenda o peso da inflação, desemprego e salário estagnado em ano de reeleição

Medida prevê lançamento de "voucher" no valor de R$ 1.000 para caminhoneiros e eleva valores do Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600 e do auxílio para o gás de R$ 60 para R$ 120 no bimestre. Auxílio para o gás é elevado de R$ 60 para R$ 120 no bimestre de acordo com PEC que amplia benefícios sociais Getty Images via BBC A votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que cria e amplia benefícios sociais em ano eleitoral foi remarcada para as 16h desta quinta-feira (30/06) pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, após colegas de Casa pedirem mais tempo para análise. A base governista tentou a aprovação do texto na noite de quarta. Apelidada nos bastidores do Congresso de "PEC kamikaze", pelo impacto de R$ 38,75 bilhões além do teto de gastos do governo, a medida prevê o lançamento de um "voucher" no valor de R$ 1.000 para caminhoneiros e eleva os valores do Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600 e do auxílio para o gás de R$ 60 para R$ 120 no bimestre. Pacheco adia votação de PEC que amplia Auxílio Brasil, vale-gás e cria benefício para caminhoneiros PEC que prevê estado de emergência e pacote de R$ 38,7 bi para programas sociais Há também uma compensação pelo transporte gratuito de idosos, com custo estimado de R$ 2,5 bilhões, e repasses para desoneração do etanol com valor total de R$ 3,8 bilhões. A legislação eleitoral proíbe a criação de benefícios em ano de eleição, com exceção de casos de calamidade pública e estado de emergência. O texto da PEC, que está sendo analisado a três meses das eleições presidenciais, institui um "estado de emergência" sob a justificativa do elevado aumento no preço dos combustíveis. PEC dos combustíveis prevê 'auxílio caminhoneiro' e vale-gás maior Para entrar em vigor, a PEC precisa ser aprovada em dois turnos tanto pelo Senado quanto pela Câmara dos Deputados e ter três quintos dos votos dos parlamentares nas duas casas. Após a aprovação, ela é promulgada automaticamente, sem necessidade de sanção presidencial. O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello, que está em viagem à Turquia, declarou "não conhecer a PEC". À BBC News Brasil, limitou-se a dizer que "bondade em ano de eleições gerais é complicado. O cenário promete. Com a palavra, o TSE [Tribunal Superior Eleitoral]". Para Marilda Silveira, professora de Direito Eleitoral no Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), "a pretensão veiculada na PEC, se concretizada, tem uma conduta que é expressamente vedada na lei 9.504, artigo 73, parágrafo 10. Há uma vedação expressa de distribuição de qualquer tipo de benesse que não tenha autorização expressa na lei e que não esteja em execução no ano anterior". "Essa emenda constitucional nasce com desvio de finalidade", diz Alberto Rollo, especialista em direito eleitoral. "É uma forma jurídica de tentar passar por cima dessas vedações. A intenção é maliciosamente passar a perna na lei", afirma. "É uma mágica jurídica que estão querendo fazer e um precedente perigoso." Justificativa para estado de emergência O relator da matéria, o senador e ex-líder do governo Fernando Bezerra (MDB-PE) menciona a Guerra na Ucrânia e o impacto sobre os combustíveis para pedir o reconhecimento do estado de emergência. "É essencial reconhecer que o país passa por uma situação de emergência provocada pelo forte aumento no preço dos combustíveis, com seus impactos diretos sobre o custo de vida, e indiretos, via efeitos de segunda ordem sobre a inflação", diz um trecho do parecer. "A PEC perigosamente caracteriza o estado de emergência para que esses benefícios possam ser concedidos", afirma Gabriel Quintanilha, professor convidado da FGV Direito Rio. Para Alberto Rollo, "estado de emergência é uma situação de exceção. Uma situação de exceção não pode ser criada artificialmente". Marilda Silveira analisa que a intenção da PEC "é tentar constitucionalizar uma emergência. Mas emergência é uma questão de fato, não é uma questão jurídica". "A competência é do presidente para decretar casos de calamidade como foi feito na pandemia. Se estão fazendo por PEC é porque eles sabem que tem fragilidade no argumento", diz ela. Segundo Quintanilha, "a justificativa é muito frágil porque não há nenhum envolvimento direto do país com a guerra. Portanto, há o risco de que até mesmo no Tribunal de Contas seja reconhecido como não sendo um fundamento razoável." "Se o governo federal conseguir aprovar essa medida, ele deixa um rombo orçamentário enorme para o próximo governo que pode ser ele próprio. Dessa forma, o Brasil retroage no tempo para antes da lei de responsabilidade fiscal, um período em que um governo saía e deixava o rombo orçamentário para o governo seguinte." Este texto foi originalmente publicado em https://www.bbc.com/portuguese/brasil-61992544

Empresa anunciou que todos os produtos fabricados em Wieze após 25 de junho foram bloqueados e que as linhas de produção serão 'desinfetadas'. Lado de fora de fábrica da Barry Callebaut próxima a Bruxelas, na Bélgica KENZO TRIBOUILLARD / AFP A empresa suíça Barry Callebaut, gigante global no segmento de cacau e chocolates, anunciou nesta quinta-feira (30) que especialistas detectaram a presença de salmonela em sua fábrica em Wieze, na Bélgica, onde a produção foi interrompida. "Nossos especialistas identificaram a lecitina como a fonte da contaminação", informou a empresa em comunicado, depois de detectar salmonela "em um lote fabricado em Wieze", uma unidade de fabricação localizada a nordeste de Bruxelas. Salmonela: entenda o que é a bactéria No comunicado, a empresa anunciou que "todos os produtos de chocolate fabricados em Wieze após 25 de junho foram bloqueados" e que as linhas de produção "serão desinfetadas antes de reiniciar" a fabricação. "A Barry Callebaut está em contato com todos os clientes que possam ter recebido produtos contaminados. A produção está suspensa até novo aviso", segundo o comunicado. Um porta-voz da companhia disse à AFP que "a maioria dos produtos contaminados ainda está na fábrica da Wieze" e uma pequena quantidade "com nossos clientes". A empresa já entrou em contato com 73 clientes para garantir "que não haja contaminação dos consumidores". A fábrica em Wieze, que a empresa considera ser a maior do gênero em todo o mundo, não produz chocolates destinados à comercialização direta ao consumidor. O grupo Barry Callebaut fornece produtos à base de cacau e chocolate para inúmeras empresas do setor alimentício e, em particular, para grandes marcas do setor de chocolates, como Hershey, Mondelez ou Nestlé. Entrada da fábrica da Barry Callebaut próxima a Bruxelas, na Bélgica KENZO TRIBOUILLARD / AFP De acordo com seu balanço 2021/2022, suas vendas anuais atingiram 2,2 milhões de toneladas nesse período. A sede da gigante alimentícia fica em Zurique, na Suíça, embora tenha cerca de 60 unidades de produção em todo o mundo e empregue cerca de 13.000 pessoas. Em abril, a Agência Belga de Segurança Alimentar já havia determinado o fechamento de uma fábrica de outra importante marca do setor de chocolates, Kinder (do grupo italiano Ferrero), devido a um surto de salmonela. A Justiça belga só autorizou em junho sua reabertura - por um período experimental - de uma fábrica Ferrero na cidade de Arlon (sul da Bélgica), onde são produzidos os famosos ovos de chocolate Kinder contaminados com salmonela. Essa autorização de reabertura da fábrica tem duração de três meses, durante os quais cada ingrediente será analisado antes da distribuição e venda dos chocolates. O que é a salmonela e o que ela causa?

São ofertadas seis vagas e as inscrições estão abertas até as 23h59. Inscrições do concurso da Prefeitura de Várzea, PB, encerra nesta quinta (30) Divulgação/CREF10 Encerra nesta quinta-feira (30) o prazo para as inscrições do concurso público da Prefeitura de Várzea, no Sertão da Paraíba. As inscrições estão abertas até as 23h59, e de acordo com o edital, são ofertadas seis vagas dentre seis funções disponíveis. Confira o edital Faça sua inscrição Para realizar as inscrições, os candidatos devem pagar uma taxa que varia de acordo com o cargo ofertado: para os cargos de nível fundamental, a taxa de inscrição custa R$ 60 e para as vagas de cargos superiores, R$ 90. As vagas ofertadas são para os cargos de coveiro, enfermeiro ESF, médico clínico geral, médico especialista em psiquiatria, odontólogo e terapeuta ocupacional, com uma vaga para cada cargo ofertado. O cargo com a maior remuneração ofertada no edital é para médico clínico geral, com salário de R$ 13 mil. A remuneração dos cargos variam entre R$ 1.212,00 e R$ 13 mil. As provas objetivas serão aplicadas em 31 de julho, com horários e locais a serem divulgados pela banca organizadora. O resultado final do concurso será divulgado em 31 de agosto. Concurso público da Prefeitura de Várzea Vagas: 6 Nível: fundamental e superior Remuneração: entre R$ 1.212,00 e R$ 13 mil Prazo de inscrição: entre 8h de 31 de maio e 23h59 de 30 de junho Local de inscrição: site da organizadora, Educa PB Taxa de inscrição: entre R$ 60 (nível fundamental) e R$ 90 (nível superior) Data de aplicação das provas objetivas: 31 de julho Edital do concurso público da Prefeitura de Várzea Vídeos mais assistidos do g1 Paraíba

País registrou 6,175 milhões de pedidos de demissão nos últimos 12 meses até maio, 33% do total de desligamentos de trabalhadores no período. Carteira de trabalho; desemprego Reprodução/TV Globo O país registrou 6,175 milhões de pedidos de demissão nos últimos 12 meses até maio. Trata-se de um recorde, em meio ao desemprego alto e à dificuldade dos trabalhadores de voltar ao mercado de trabalho. Esse número equivale a 33% do total de desligamentos de trabalhadores no período (18,694 milhões). Ou seja, 1 de cada 3 desligamentos foram voluntários (a pedido do trabalhador). O levantamento é da LCA Consultores e leva em conta os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que contabiliza as vagas com carteira assinada no país. O recorde leva em conta o período a partir de janeiro de 2020, início da série histórica do Caged com a metodologia atual de contagem de vagas. LEIA TAMBÉM: São Paulo lidera criação de vagas formais no ano; veja cidades que mais abriram e fecharam postos até maio Brasil perde 2,8 milhões de trabalhadores com carteira em 8 anos; informalidade e conta própria crescem Proporção de desempregados há mais de 2 anos é a maior em uma década Quer mudar de carreira ou emprego em 2022? Veja pontos para avaliar Está infeliz no trabalho? Veja dicas para não 'trocar seis por meia dúzia' Em relação a maio de 2021 (4,132 milhões), houve aumento de 50% no número de demissões dentro do acumulado de 12 meses. Veja abaixo: Já no mês de maio, foram 572.364 demissões voluntárias – o número só é menor que o registrado em março (603.136). Nessa base de comparação, os pedidos de demissão equivalem a 36% do total de maio (1.683.942). Comparando o mês de maio de 2021 com o deste ano, o aumento no pedido de demissões foi de 52%. Tanto no acumulado de 12 meses quanto em maio, São Paulo se manteve no topo dos estados com maior número de pedidos de demissão. Todas as unidades da Federação tiveram o maior número de pedidos de demissão desde janeiro de 2020, tanto no mês de maio como no acumulado de 12 meses. Ainda na comparação com janeiro de 2020, o número de demissões em maio chega a mais que dobrar em alguns estados nas duas bases de comparação. Microfranquias são opção para trabalhador que quer mudar de carreira 'Movimento de normalização' De acordo com Bruno Imaizumi, responsável pela pesquisa, os números mostram um movimento de continuidade de normalização do mercado de trabalho. O economista complementa que muitas empresas estão voltando para o trabalho presencial. Com isso, para os trabalhadores que viram que essa modalidade não é benéfica em termos de qualidade de vida, essa volta ao ambiente de trabalho acaba pesando na escolha do profissional, que prefere trabalhar de casa em vez de pegar trânsito todos os dias, por exemplo. “Isso para empregos específicos, mais voltados para o setor de serviços em que seja possível trabalhar de casa”, ressalta. O economista lembra ainda que no começo da pandemia muita gente acabou aceitando emprego sem ter afinidade com suas formações. Com a diminuição dos efeitos da pandemia no mercado de trabalho, os profissionais pedem demissão para serem admitidos dentro de cargos mais adequados a suas qualificações. “Ou seja, após muitas pessoas permanecerem ou irem para trabalhos que não eram condizentes com suas qualificações devido à necessidade de alguma recomposição de renda durante a pandemia, que foi um período de elevada incerteza e inflação, muitas delas começam a se desligar de empregos para se admitirem em outros mais adequados”, diz. Trabalhador busca flexibilidade Estudo do LinkedIn aponta que 49% dos entrevistados estão considerando mudar de emprego em 2022. Esta porcentagem é ainda mais alta para os profissionais jovens de 16 a 24 anos (61%). Os dois principais motivos são a busca por melhores salários e o desejo por um maior equilíbrio entre a vida pessoal e profissional. Outra pesquisa da rede social profissional mostra que 78% dos profissionais afirmam que a pandemia fez com que passassem a querer ou a precisar de mais flexibilidade no trabalho. Cerca de 30% dos entrevistados afirmaram que deixaram seus empregos por falta de políticas flexíveis no último ano e quase 40% já consideraram essa possibilidade em algum momento da carreira. Equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal foi citado por 49% como principal motivo. A busca por maior remuneração é o principal motivo para 49% dos empregados que pretendem buscar novas oportunidades neste ano, segundo outro levantamento da consultoria Robert Half. Fernando Mantovani, diretor-geral da Robert Half para a América do Sul, aponta que o percentual de profissionais qualificados com nível superior pedindo demissão vem crescendo trimestre a trimestre, o que indica um importante movimento de busca de oportunidades mais alinhadas ao seu perfil e momento de vida. Mudança deve ser planejada Erika Linhares, executiva especializada em comportamento em empresas, lembra que, em meio a um cenário de desemprego elevado, o ideal é ficar no emprego em que está e ir procurando o que deseja. “O mais importante é saber por que você quer mudar de emprego ou carreira. Então, qualquer momento é momento. Se o motivo for porque está a fim de ir para uma empresa melhor, não precisa largar o emprego para mudar”, diz. A especialista indica sair de onde está quando conseguir o que quer. “Isso é fazer uma transição de carreira planejada com resiliência e sem passar aperto. Se puder fazer essa transição empregado onde está, é melhor. A gente consegue emprego mais rápido quando está empregado”, afirma. Segundo Erika, toda mudança profissional deve ser planejada: não dá para mudar na impulsividade, sem planejamento. “É preciso pensar exatamente em para onde quer ir e entender quais são as exigências da função, quais competências comportamentais e técnicas a empresa exige. E aí se qualificar”.

Os interessados nas oportunidades podem entrar em contato com a Seteq através da internet. As oportunidades são disponibilizadas pela Agência do Trabalho de Pernambuco Jorge Júnior/Rede Amazônica Foram divulgadas as vagas de emprego disponíveis nesta quinta-feira (30) em Petrolina e Salgueiro no Sertão de Pernambuco. As oportunidades são disponibilizadas pela Agência do Trabalho de Pernambuco e atualizadas no g1 Petrolina. Os interessados nas oportunidades podem entrar em contato com a Seteq através da internet. O atendimento na Agência do Trabalho, em Salgueiro, ocorre apenas com agendamento prévio, feito tanto pelo site da secretaria, quanto pelo Portal Cidadão. Petrolina Contato: (87) 3866 - 6540 Vagas disponíveis Salgueiro Contato: (87) 3871-8467 Vagas Disponíveis Vídeos: mais assistidos do Sertão de PE

Veja quais municípios estão na lista, prazos e como fazer a solicitação. Barreira no Areeiro, em Camaragibe, no Grande Recife, um mês após deslizamento. Reprodução/TV Globo Quem mora em áreas que foram afetadas pelas fortes chuvas podem solicitar o saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) por calamidade. A liberação pode ser solicitada por meio do Aplicativo FGTS. É necessário possuir saldo positivo na conta do FGTS e não ter realizado saque pelo mesmo motivo em período inferior a 12 meses. O valor máximo para retirada é de R$ 6.220. FGTS: quem tem direito, quando pode sacar, qual o rendimento? Entenda FGTS: Veja o passo a passo para consultar o saldo no app Até o momento, municípios do Amapá, Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo foram habilitados com o Saque FGTS por motivo de calamidade. O prazo para pagamentos de alguns deles, no entanto, já expirou. Confira abaixo a lista dos municípios que ainda estão no prazo para o saque: Amapá: Vitória do Jari; Espírito Santo: Bom Jesus do Norte e São Miguel da Palha. Minas Gerais: Cataguases, Mateus Leme (Portaria 993), Muriaé e Santo Antônio do Amparo. Pernambuco: Camaragibe, Jaboatão dos Guararapes, Macaparana, Recife, São José da Coroa Grande e Timbaúba. Paraná: Maripá. Rio de Janeiro: Angra dos Reis, Aperibé (Portaria 1024), Belford Roxo, Bom Jesus do Itabapoana (Portaria 894), Mesquita, Miracema, Nova Iguaçu, Paraty, Queimados e Santo Antônio de Pádua (Portaria 1053). Santa Catarina: Içara e Tubarão. A lista completa de municípios e os prazos podem ser encontrados neste link. Como fazer a solicitação Não é necessário comparecer a uma agência para dar entrada na solicitação. Ela pode ser feita pelo celular, no aplicativo FGTS, que está disponível para download gratuito nas plataformas digitais (para Android e IOS). Após o download do app FGTS e com informações de cadastro inseridas, vá na opção “Meus saques” e selecione “Outras situações de saque". Clique em "Calamidade pública” — e informe o município. Encaminhe os seguintes documentos: foto de documento de identidade (também são aceitos carteira de habilitação ou passaporte) e comprovante de residência (conta de luz, água ou outro documento recebido via correio) em nome do trabalhador emitido até 120 dias antes da decretação de calamidade. Caso o comprovante de residência esteja em nome de cônjuge ou companheiro (a), é necessário ainda enviar Certidão de Casamento ou Escritura Pública de União Estável. Depois disso, selecione no aplicativo a opção para creditar o valor em uma conta da Caixa ou de qualquer outro banco e envie a solicitação. O prazo para retorno da análise e crédito em conta, caso aprovado o saque, é de cinco dias úteis.

Neste mês, 18,15 milhões de famílias recebem o Auxílio Brasil, totalizando o investimento em R$ 7,6 bilhões. O repasse médio do auxílio recebido pelas famílias é de R$ 402 em junho. José Cruz/ Agência Brasil Os beneficiários do Auxílio Brasil com Número de Inscrição Social (NIS) final 0 recebem, nesta quinta-feira (28), a parcela referente ao mês de junho. Este é o último lote do benefício referente ao mês de junho, que começou a ser pago no dia 17. A parcela de julho do auxílio vai começar a ser paga no dia 18, de acordo com o calendário abaixo: Calendário de pagamentos do Auxílio Brasil em 2022 Economia/g1 Em junho, 18,15 milhões de famílias recebem o Auxílio Brasil, de acordo com o Ministério da Cidadania, totalizando o investimento em R$ 7,6 bilhões. O programa garante um repasse mínimo de R$ 400 a cada beneficiário. O repasse médio recebido pelas famílias é de R$ 402. De acordo com informações da Secretaria Nacional de Renda de Cidadania, o Nordeste segue como a região com maior número de beneficiários. São 8,6 milhões de famílias contempladas. Na sequência aparecem as regiões Sudeste (5,2 milhões), Norte (2,1 milhões), Sul (1,2 milhão) e Centro-Oeste (941 mil). Estudo da Confederação Nacional de Municípios (CNM) mostra que 2.788.362 famílias que atendem aos requisitos para receber o Auxílio Brasil não tiveram acesso a ele em abril deste ano. A chamada demanda reprimida teve um salto de 113% em relação a março, quando o número de famílias à espera era de 1.307.930. Ou seja, o número de 1.480.432 de famílias que se somaram à demanda reprimida em abril é maior que o total de março. LEIA TAMBÉM: Auxílio Brasil: 2,8 milhões de famílias estavam na fila de espera em abril, diz estudo da CNM Auxílio Brasil: quais são os benefícios que integram o programa e seus valores NIS: o que é e como consultar o número Auxílio Brasil X Bolsa Família: veja comparação Perguntas e respostas sobre o programa TUDO SOBRE O AUXÍLIO BRASIL O benefício é destinado a famílias em situação de extrema pobreza. Famílias em situação de pobreza também podem receber desde que tenham, entre seus membros, gestantes ou pessoas com menos de 21 anos. As famílias em situação de extrema pobreza são aquelas que possuem renda familiar mensal per capita de até R$ 105. As em situação de pobreza têm renda familiar mensal per capita entre R$ 105,01 e R$ 210. No dia 4 de maio, o Senado aprovou medida provisória (MP) que torna permanente o valor mínimo de R$ 400 para o Auxílio Brasil. Câmara aprova valor mínimo de R$ 400 no Auxílio Brasil Quem recebe Há três possibilidades para recebimento do Auxílio Brasil: Se já tinha o Bolsa Família: Auxílio Brasil será pago automaticamente Se está no CadÚnico, mas não recebia o Bolsa Família: vai para a lista de reserva Se não está no CadÚnico: é preciso buscar um Cras para registro, sem garantia de receber Clique aqui e veja como se inscrever no CadÚnico Como obter informações Por telefone: O beneficiário pode ligar no telefone 121, do Ministério da Cidadania, para saber se tem direito ao Auxílio Brasil e o valor que será pago. Também é possível obter informações sobre o benefício na Central de atendimento da Caixa, pelo telefone 111. Por aplicativos: No aplicativo Auxílio Brasil (disponível para download gratuitamente para Android e iOS), é possível fazer o login utilizando a senha do Caixa Tem. Caso não tenha, basta efetuar um cadastro. No aplicativo Caixa Tem poderão ser consultadas informações sobre o benefício, como saldo e pagamento de parcelas.